domingo, 20 de setembro de 2009


CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
Pastoral Vocacional (PV) / Serviço de Animação Vocacional (SAV)


CMOVC/ SAV (02)
Maio de 2009


Pastoral Vocacional[1]

A Pastoral Vocacional, como parte integrante da vida da Igreja, é uma das suas preocupações fundamentais. Constitui, por isso, uma prioridade pastoral. “Um generoso empenho certamente há-de ser posto – sobretudo através de uma oração insistente ao Senhor da messe (cf. Mt 9,38) – na promoção das vocações ao sacerdócio e de especial consagração. Trata-se dum problema de grande importância para a vida da Igreja em todo o mundo”.

PRINCÍPIOS DA PASTORAL VOCACIONAL

Chamados à comunhão
A ação vocacional na pessoa só pode acontecer num dinamismo de aliança e de comunhão com Deus no amor. Consciente de que foi escolhido por Deus desde sempre, o indivíduo que é chamado deixa-se envolver na aventura da relação e do amor. Homem de Deus que faz uma experiência diária de comunhão e de diálogo com Deus, o chamado descobre os projetos de Deus, identifica-se com eles e aceita testemunhá-los no mundo. O amor de Deus que lhe enche o coração, compromete-o no amor aos irmãos. “É por isso que todos saberão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). A caridade é verdadeiramente o coração da Igreja, o amor é a chave de todas as vocações, no dizer de S. Teresa de Lisieux: “Compreendi que a Igreja tem um coração, um coração ardente de amor; compreendi que só o amor fazia atuar os membros da Igreja; compreendi que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo”.
Falar da vocação e das vocações significa falar da realidade mais profunda da pessoa. Não se trata apenas de buscar a satisfação de um mero desejo pessoal ou de se sentir realizado em determinadas tarefas gratificantes. É um processo que se passa ao nível mais profundo da pessoa. O mais importante e decisivo é a resposta ao chamamento a seguir Jesus na Igreja e a continuar a sua missão no mundo, que pode levar à consagração total da pessoa. Qualquer tipo de vocação assumida nesta perspectiva, abre para um projeto belo e nobre de realização da pessoa humana nas suas mais profundas aspirações: no dom de si, na relação com os outros, na transformação da sociedade e do mundo, segundo o projeto salvífico de Deus.
A ação vocacional procede da decisão amorosa e maternal da Igreja de prestar o melhor serviço a todas e a cada uma das pessoas, para serem elas mesmas segundo o projeto de Deus, para descobrirem “o dom de Deus” e o Seu amor incondicional e único e para assumirem o serviço salvífico que devem prestar na Igreja e no mundo.
A ação vocacional tem como dever “premente e irrecusável anunciar e testemunhar o sentido cristão da vocação”, a boa notícia do chamamento. O povo cristão tem direito a escutar este “Evangelho da Vocação”.
A ação vocacional deve procurar atingir todas as pessoas, em todas as idades e ao longo de toda a vida. A pastoral vocacional não conhece fronteiras; dirige-se a todos e não apenas a algumas pessoas privilegiadas, porque todo o ser humano tem o desejo de conhecer o sentido da vida e do seu lugar na história; é uma proposta contínua que não acontece apenas uma vez na vida; não é só para jovens, pois o convite do Senhor a segui-lo dirige-se a todas as idades e a vocação considera-se plenamente realizada na hora da morte.
A ação vocacional acontece no mistério de Deus:
· parte do Mistério de Deus para reconduzir ao mistério do homem,
· parte da centralidade da Ressurreição de Cristo na vida da Igreja e na vocação para provocar a resposta da pessoa,
· parte do dinamismo radical da escatologia para captar os sinais do Espírito na história. Sem esta abertura ao mistério em sentido pleno, não existe vocação nem pastoral vocacional. A pessoa humana realiza-se vocacionalmente neste movimento que envolve toda a sua vida e que é o fundamento do caminho de discernimento vocacional.
Chamados a anunciar o Evangelho da Esperança
Toda a pastoral da Igreja tem o seu fundamento teológico na eclesiologia renovadora do Concílio Vaticano II, que define a Igreja como comunhão e missão. A comunhão encarna e manifesta a essência da Igreja.
“Promover uma espiritualidade de comunhão, elevando-a ao nível de princípio educativo em todos os lugares onde se plasma o homem e o cristão, onde se educam os ministros do altar, os consagrados, os agentes pastorais, onde se constroem as família e as comunidades…”, antes de quaisquer programas, iniciativas ou ações pastorais, é o grande desafio para todos os que procuram ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às expectativas do mundo.
A pastoral das vocações, situa-se na compreensão da Igreja como comunhão e missão. Sendo assim, os vocacionados ao ministério dão continuidade ao serviço de Jesus, ungido pelo Espírito Santo, para levar a Boa Nova aos pobres, a luz aos que andam nas trevas, a liberdade aos que estão prisioneiros, a vida a todos os homens.
Toda a vocação na Igreja está ao serviço da santidade. Algumas, como a vocação ao ministério ordenado e à vida consagrada, fazem-no de modo singular. A vocação sacerdotal é essencialmente uma chamada à santidade na forma que nasce do Sacramento da Ordem. A santidade é intimidade com Deus, é imitação de Cristo pobre, casto e humilde; é amor sem reserva às almas e entrega pelo seu próprio bem; é amor à Igreja que é santa e nos quer santos, porque assim é a missão que Cristo lhe confiou. Cada um de vós deve ser santo também para ajudar os irmãos a seguir a sua vocação à santidade. A vida consagrada revela a íntima natureza de toda a vocação cristã à santidade e a tensão de toda a Igreja-Esposa para Cristo, seu único Esposo, apontando para o valor absoluto e escatológico da proposta de vida assumida.
A Igreja, chamada por Deus, constituída no mundo como comunidade de chamados, é, por sua vez instrumento do chamamento de Deus. A comunidade que toma consciência de ser chamada, ao mesmo tempo toma consciência de que deve chamar continuamente. Através e ao longo desse chamamento, nas suas várias formas, flui também o apelo que vem de Deus.
Neste sentido a Igreja é mãe das vocações, geradora e educadora de vocações: com a força do Espírito, faz nascer, protege e alimenta; procura que tenham uma adequada formação inicial e permanente, acompanhando-as ao longo do caminho.

ORIENTAÇÕES PARA A PASTORAL VOCACIONAL

Linhas de ações da Pastoral Vocacional
Uma cultura do chamamento
Comunidade de chamados, a Igreja chama. As novas condições históricas e culturais exigem que a pastoral das vocações seja vista como um dos objetivos primários de toda a comunidade cristã. Isto supõe e exige dar início a uma cultura do chamamento, ou seja, passar de uma atitude da espera e do acolhimento dos que se sentem chamados e se oferecem para as diversas vocações, especialmente para o sacerdócio ministerial e para a vida de especial consagração religiosa e secular, a uma pastoral da proposta direta, do convite e do chamamento pessoal.
A responsabilidade é de toda a Igreja
Todos e cada um dos membros da Igreja devem ser mediadores da proposta vocacional. Os Bispos e os Presbíteros têm um lugar especial nesta mediação que, de modo algum, se esgota neles. Por força da sua fé, o discípulo de Jesus deve tomar sobre si a vocação do outro. O ministério do apelo vocacional diz respeito a todo o cristão: aos pais, aos catequistas, aos educadores, aos professores, em especial os professores de Educação Moral e Religiosa Católica, e não apenas aos bispos, presbíteros e diáconos ou aos consagrados da vida religiosa e secular.
Do mesmo modo, o apelo vocacional, deve ser uma ação que envolve toda a comunidade nas suas diversas expressões: famílias cristãs, grupos, movimentos, paróquias, dioceses, institutos religiosos e seculares.
A ação vocacional é a categoria unificadora da pastoral em geral
Acolhendo os sinais da presença do Espírito na Igreja, trata-se antes de qualquer coisa de introduzir o anúncio vocacional nos sulcos da pastoral ordinária. O objetivo da pastoral e o critério de avaliação está nessa relação intrínseca com a dimensão vocacional.
A pastoral vocacional entende-se em íntima relação com as outras dimensões da pastoral (familiar e cultural, litúrgica e sacramental), com a catequese e as formas de catecumenato, com os vários grupos de animação e formação cristã, com os movimentos e, especialmente, com a pastoral juvenil. Em todo este processo terá um papel importante a solicitude dos pais cristãos.
Dom do Pai e situadas no plano do mistério que só Deus conhece e pode revelar, as vocações nascem e desenvolvem-se graças à mediação da Igreja orante. Na verdade, Deus ao prometer à sua Igreja pastores segundo o seu coração, também diz: “Rogai ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a Sua messe” (Mt 9,38). Por isso, a oração, que empenha não apenas os indivíduos, mas também todas as comunidades eclesiais, é a base de toda a pastoral vocacional e é caminho para o discernimento vocacional.
A oração, em particular, a eucaristia e a adoração eucarística, possibilita o encontro profundo do orante com a pessoa de Jesus Cristo em toda a sua plenitude e a resposta ao seu chamamento, deixando tudo para segui-lo.
Redescobrir o acompanhamento espiritual pessoal.
Para cumprir a sua missão de guia de cada pessoa na descoberta da própria vocação, a ação vocacional deve empenhar-se na redescoberta da tradição do acompanhamento espiritual pessoal mediante o qual se visibiliza o acompanhamento do Mestre interior que é o Espírito, o grande animador de toda a vocação, Aquele que acompanha o caminho para que chegue à meta.
Viver a alegria da fidelidade à vocação
A ação vocacional deve ajudar a viver fielmente aqueles que foram chamados a uma determinada vocação. Insere-se no dinamismo de uma autêntica pastoral de fidelidade à própria vocação, que tem por base a dimensão testemunhal da vocação como caminho de felicidade no serviço da Igreja.
Fomentar as experiências do voluntariado
A ação vocacional deverá fomentar e apoiar as experiências do voluntariado como “pastoral do serviço” gratuito, especialmente aos mais pobres e necessitados, educando para o valor do sacrifício, da doação incondicional e gratuita, para o empenhamento desinteressado, para aceitar o convite a perder a vida. Deste modo, o voluntariado converter-se-á em caminho de compromissos progressivos que podem levar, de chamamento em chamamento, a decisões definitivas, até numa vocação de especial consagração.

Desafios à Pastoral Vocacional

Necessidade e urgência de uma estrutura global
Falando especificamente das vocações ao sacerdócio e de especial consagração, João Paulo II propõe esta orientação fundamental para o novo milênio: “é necessário e urgente estruturar uma vasta e capilar pastoral das vocações, que envolva as paróquias, os centros educativos, as famílias, suscitando uma reflexão mais atenta sobre os valores essenciais da vida, cuja síntese decisiva está na resposta que cada um é convidado a dar ao chamamento de Deus, especialmente quando este pede a total doação de si mesmo e das próprias forças à causa do Reino”.
A recente Exortação Apostólica Ecclesia in Europa fala da vocação como missão de toda a Igreja ao serviço do Evangelho da esperança: “Servir o Evangelho da esperança com uma caridade que evangeliza é obrigação e responsabilidade de todos. De fato, seja qual for o carisma e o ministério de cada um, a caridade é a estrada mestra apontada a todos e que todos podem percorrer: é a estrada que toda a comunidade eclesial é chamada a percorrer seguindo as pegadas do seu Mestre”.
Nova cultura vocacional
Promover uma cultura da vocação implica fomentar a cultura da vida e da abertura à vida, discernir o significado do viver e do morrer, incentivar a busca de sentido e o desejo da verdade, colocar as grandes perguntas que dão sentido pleno às pequenas respostas que provocam grandes decisões, como a opção pela fé. A penúria das “vocações específicas” tem a ver com a ausência de cultura da vocação, apoiada num modelo de homem sem vocação. Esta nova cultura vocacional, inerente a todo o crente e à comunidade cristã, abrange todo um conjunto de valores não muito emergentes na cultura atual: a gratidão, o acolhimento do mistério, a compreensão do homem como ser na sua finitude, a abertura ao transcendente, a disponibilidade em se deixar chamar pelos outros ou pelo Outro, a confiança em si próprio e no próximo, a liberdade de acolher responsavelmente o dom recebido.
“Salto de qualidade” na pastoral vocacional.
Este “salto de qualidade” significa a exigência de uma mudança radical, que tenta compreender a direção que Deus está a imprimir à nossa história:
· a pastoral das vocações como expressão da maternidade da Igreja, aberta ao plano de Deus que nela gera vida; a promoção de todas as vocações;
· a coragem de apresentar a todos o anúncio e a proposta vocacional;
· a atividade vocacional marcada pela esperança cristã, que nasce da fé e se projeta na novidade e no futuro de Deus;
· a certeza de que em toda a pessoa há um dom de Deus à espera de ser descoberto;
· o objetivo da promoção vocacional como serviço à pessoa para que saiba discernir o projeto de Deus na sua vida para a edificação da comunidade;
· a certeza de que Deus continua a chamar em toda a Igreja e em todo o lugar;
· a educação vocacional inspirada no método do acompanhamento;
· o animador vocacional como educador para a fé e formador de vocações, numa ação mais conjunta;
· a coragem do inconformismo e do questionamento, na busca de um novo impulso criativo e testemunhal;
· a vocação como realização profunda da pessoa, na resposta ao chamamento especial de Deus.

ESTRUTURAS PASTORAIS

A Igreja como comunidade de convocados deve manifestar em toda a sua ação vocacional a comunhão das diferentes vocações entre si e a preocupação por todas as vocações. Por isso, na direção, na orientação e nas atividades de todos os organismos e estruturas, a nível paroquial, diocesano e nacional, deverão estar representadas, na sua pluralidade, as vocações e ministérios eclesiais. Esta exigência não corresponde apenas a uma questão meramente organizativa, mas é manifestação e fruto do espírito novo que deve estar presente na pastoral vocacional da Igreja, que é o espírito de comunhão. “A crise vocacional é também crise de comunhão em promover e fazer crescer as vocações”. As vocações desenvolvem-se onde se vive um espírito autenticamente eclesial, numa Igreja como comunhão.
Dissemos que toda a ação pastoral tem uma dimensão vocacional. Nesse sentido, temos a tarefa de promover formas para que esse dinamismo vocacional se concretize nas nossas Igrejas particulares: “o Bispo há-de procurar que a pastoral juvenil e vocacional seja confiada a sacerdotes e outras pessoas capazes de transmitirem, com o entusiasmo e o exemplo da sua vida, o amor a Jesus. A sua missão será acompanhar os jovens, por meio duma relação pessoal de amizade e, se possível, de direção espiritual, para ajudá-los a identificarem os sinais de vocação de Deus e a buscarem a força para lhe corresponder na graça dos sacramentos e na vida de oração, que é primariamente uma escuta de Deus que fala”.
Nas dioceses e paróquias, famílias e centros educativos, movimentos e institutos de vida consagrada, é urgente e necessário que todos se envolvam nas estruturas da pastoral das vocações de uma maneira empenhada e interpeladora.

CONCLUSÃO

Vivemos um tempo de perplexidade e de esperança. No Espírito, somos interpelados a atitudes positivas de confiança. Deus não abandona o Seu Povo. Este será servido e a ele será anunciada a Boa Nova por instrumentos mediadores adaptados aos tempos. Os modos terão de ser diferentes; a atitude de chamamento e resposta não podem mudar, são algo de permanente. Deus escolhe e chama, o homem responde livremente a esse apelo.
O problema das vocações tem raízes profundas. As vocações específicas, sacerdotais e de especial consagração, precisam de um húmus apropriado. É preciso transformar a cultura, recuperar os valores, reencontrar o interesse pelas grandes questões da vida, retomar o sentido do mistério e do transcendente, ousar sonhar e ter ideais, cuidar da qualidade evangélica da vida cristã. É uma questão de vida da fé, que diz respeito a todos os cristãos.
Novas vocações surgirão na medida em que houver compromisso e testemunho da vocação batismal, comunidades eclesiais entusiasmadas com a presença do Ressuscitado e capazes de anunciar o Evangelho transformador da esperança.
Na proposta vocacional, procurem as nossas comunidades eclesiais ser mais entusiastas e entusiasmadoras, mais alegres e vivas, menos tímidas e mais arrojadas, mais corajosas e encorajadoras, mais otimistas e portadoras de esperança.
É hora de chamar com a audácia dos verdadeiros apóstolos. Também aqui é imperioso “fazer-se ao largo” numa mentalidade nova e com iniciativas diferentes.
É fundamental suscitar e acompanhar vocações à maneira de Jesus: semear, acreditando que é Deus quem semeia; acompanhar, fazendo caminho com aquele que é chamado à vocação; descobrir que Jesus faz caminho com aquele que se vê chamado; falar com clareza e exigência, apelando ao testemunho da radicalidade e à imitação de Cristo sem reservas; ajudar a tomar decisões e a comprometer-se; ajudar a descobrir critérios de discernimento vocacional.
O futuro da fé cristã passa pelo cuidado das vocações. Face à cultura dominante e à carência de seminaristas e de aspirantes à vida religiosa, a pastoral das vocações tem um papel determinante em suscitar, acompanhar e ajudar a discernir o serviço dos ministros ordenados e dos consagrados, numa Igreja que deseja anunciar, celebrar e servir o Evangelho da esperança.
A quantos têm dedicado o seu melhor entusiasmo a esta causa deixamos uma palavra de gratidão e apreço, certos de que o Senhor da messe os recompensará abundantemente.
Exortamos todos os fiéis, em particular os jovens, para que tenham o coração aberto ao chamamento do Senhor Jesus que convida a segui-lo, Ele que é Caminho, Verdade e Vida. Só Ele é sentido pleno para a vida. Que a procura de Deus na oração e a atenção aos sinais dos tempos sejam atitudes constantes que possibilitem o acolhimento dos apelos de Deus, como resposta à vocação e desafio à missão.
Exortamos todos os que aceitam o convite do Senhor a segui-Lo de maneira mais radical - presbíteros, diáconos e consagrados religiosos e seculares - a que vivam e atuem de forma coerente com a sua opção vocacional. Sejam testemunhas alegres e autênticas de Cristo Ressuscitado como única esperança para o mundo. Vivam em gratuidade total o amor e o serviço à causa do Reino.
Exortamos as famílias, os catequistas e os professores cristãos a que promovam uma autêntica cultura vocacional, ajudando os jovens a descobrir o projeto que Deus tem para cada um, cultivando a disponibilidade em fazer da vida um dom para a missão, motivando-os para o encontro pessoal com o Senhor. Encorajamos as famílias a viverem como verdadeiras “igrejas domésticas”, sendo espaços que possibilitem o surgir das diferentes vocações.
Que a Virgem Maria, a mulher orante que na escuta de Deus soube dizer sim, seja modelo de disponibilidade total para aqueles que aceitam o projeto de Deus e geradora de vocações ao serviço da Igreja para a vida do mundo.
[1] Guia da Pastoral Vocacional, Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário